domingo, 27 de setembro de 2009

eu Prometo, e cumpro

A partir do dia 25/09 (sexta-feira), a rede de cinemas Cinemark começa a vender as entradas para as sessões do segundo filme da saga Crepúsculo, que chega às telonas no dia 20 de novembro.
A compra pode ser feita pela
internet ou na bilheteria de um dos 50 complexos da rede em todo o país. Na pré-estreia, em 19 de novembro, 42 cinemas da rede exibirão uma sessão especial de A Saga Crepúsculo: Lua Nova, às 23h55, com cópias dubladas e legendadas.
UHUUUUUUUUUUUUUUUUUUUL, *---------------------*'
tem aqui o link do site, pra comprar os ingressos:
http://www.cinemark.com.br/ingresso.html

Ingressos

Lua Nova vem aí né gente?!
Tá chegaaando, como disse o ultimo post, da minha querida amiga Soyla (Marianna Nunes aqui). Mas ai eu me pergunto: "Uau, toda aquela gente, mais de 20 mil pessoas, só em um cinema? Cabe?"
Não, não cabe! E todo mundo sabe disso. Por mais que o cinema do Plazza, seja imenso, NÃO CABE TODA ESSA GENTE LÁ! Mais de 20 mil pessoas, SÓ EM NITERÓI, não dá né gente! Por mais que o Plazza não seja o único Shopping de lá, não vai dar pra todo mundo ver o filme na estréia.
Li hoje na internet, que uma menina foi DUAS SEMANAS antes da estréia de Crepúsculo, e os ingressos já haviam ESGOTADO! Acredite, duas semanas antes já não tinham mais ingressos.
Então imagina-se, que como o sucesso agora é geral, e todo mundo conhece a saga, a procura vai ser bem maior, não é?
Agora, uma sugestão da amante de Crepúsculo aqui,
VÁ ANTES!
Eu vou procurar saber quando os ingressos estiverem à venda, e anunciarei aqui. Comprar antes é o que há!
Por que se você ama a saga assim como eu, vai querer ser uma das pessoas daquele LINDO número de AMANTES que estará lá na estréia. E melhor ainda, poderá dizer:
"Lua Nova? AMEEEI A ESTRÉIA!"
De uma Twilighter, para vários outros.
BEIIIJOS, & tudo de Crepúsculo pra gente. ♥

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Trailer de Lua Nova

Deem uma olhadinha...
http://foforks.com.br/2009/09/mtv-vmas-2009-trailer-de-new-moon-estendido-completo-e-em-hd/
Prefeito!

Lua Nova'

Como todos jáá sabem, estréia em Novembro- dia vinte. Espectativa imensa'... Doida pra que chegue logo! - Bom,nós orgs do blog vamos juntos,no dia vinte. Estamos juntando uma galera pra fazer uma farra no shopping. Estão todos convidados. Depois do filme,devemos comer uma pizza,pra fazer comentários & aproveitar ainda mais a saida!

Não vejo a hora de ver meus grandes amores na tela grande. Vai ser simplesmente perfeito. E pra quem não leu os livros, ai vai uma dica:
- Comprem... Peguem emprestados. Façam o que preferirem. Mas não deixem de ler. São todos simplesmente perfeitos. Sei que todos que já leram ou viram o filme gostaram. E vão amar ainda mais se lerem. É bem mais completo. Tem mais informações e te deixa por dentro de tudo.

Soyla Pereira

sábado, 5 de setembro de 2009

A primeira Briga

tá eu sei, cadê Twilight ? Só fan fic? /marianna nunes aqui!
Bom, prometo postar tbm sobre Crepúsculo, mas eu preciso muuuuuuuui(...)to postar essa fan fic, pq ficou demais. *-*

"Após a primeira caçada de Maykew, ele estava completamente são e consciente de seu auto controle limitado. Alces chamam atenção. Mas matar três tigres em menos de uma hora, era demais. Eu achava, sinceramente, que ele colocaria a espécie em extinção. Até que seus instintos humanos o chamaram e ele desejou comer - muitas - maçãs.
Quando o sol se pôs, eu o levei ao rio mais próximo, e nós nos sentamos em uma pedra alta, para conversar.
- Maykew, você... er.... viu Guilherme, esses dias? - eu sabia que não precisava falar, mas conversar através de leituras mentais era desagradávelmente desconfortável.
- Eu o vi ontem, antes de te encontrar.
- É? E como ele está? Ele sente minha falta? - minha ansiedade era visivel em minha voz.
- Está bem. Sente sua falta, acha que você sumiu. Mari já faz dois meses, não acha que você deva dar logo um fim a tudo isso?
Direi que você morreu se você quiser... - ele pensou, sem coragem de dizer em voz alta.
- NÃO! - eu gritei - Eu pretendo voltar a ele, pretendo conseguir me controlar.
- Então por quê não tenta?
- Porque uma vez encontrei-o na floresta. Quer dizer, o vi. Mas seu cheiro foi mais forte e convidativo do que o de qualquer outra pessoa da vizinhança, ou até mesmo do país. Eu nunca desejei o sangue de ninguém que não fosse o dele. Tenho medo de colocá-lo em risco.
- Ah fala sério, você pode aguentar sim. Você era recém criada, pelo que entendi, então, tente de novo agora, que você já tem noção de si mesma. - sua insegurança não confirmava a suposição.
- Não, prefiro esperar mais um tempo. Até poder aguentar ficar perto dele, e fazê-lo acreditar no que sou. E, você sabe...
Fazê-lo um de nós. - eu pensei.
- Espera - ele exclamou - Você pretende, fazê-lo um de nós?
- Sim! Não é obvio? - franzi o cenho.
Não, não vou deixar, não. Você não pode. Ele não tem culpa da sua escolha. - ele pensava frenéticamente, e irritado.
- NÃO! - gritou confirmando o que pensava - Não, não vai não!
- Maykew, isso é uma escolha minha, não sua! - eu disse ainda tentando entender o que ele temia.
- NÃO! - ele gritou novamente - Isso envolve todos nós, envolve a mim também. Eu não vou deixar você fazer isso. Eu não quero que você transforme ele em um vampiro, Marianna. - ele berrou, e pulou para outra pedra, quebrando-a e caindo no rio fundo e cristalino. - NÃO! Nunca! Porque você quer isso?
- Por que eu o amo! - eu berrei.
- Se você o amasse não faria isso. Não faria! - ele cuspiu impiedosamente.
Pulei da pedra onde estava, para o lado dele, molhando minha camiseta e meu jeans imediatamente. Nadei rapidamente em volta dele e pulei em suas costas.
- Você nunca saberá o que eu sinto por ele! - eu gritei em seu ouvido.
- Eu nunca saberei, porque o que você sente é falso e irreal. Você não pode fazer isso! - ele me jogou contra uma pedra com força. Bati contra ela sonoramente, transformando-a em pó.
Joguei meu corpo contra o dele em pouquissimos segundos, e fechei seu pescoço em meus braços com uma força descomunal.
- Cale a boca Maykew, cale a boca. Ou a vida que eu te dei acabará aqui! - eu berrei rosnando para ele.
- TENTE! Tente e eu acabo com você! - ele me jogou para a floresta densa, e correu atrás de mim. Bati em uma árvore resistente o bastante para não cair com o impacto. Mas frágil o suficiente para rachar ao meio.
Ele jogou-se contra mim dando um soco no meu rosto. Dor alguma, apenas raiva. Ele prendia meu pescoço, então chutei sua virilha, fazendo-o cair no chão. Pulei em cima dele, e apertei seu tórax.
- Eu. Acabo. Com. Você! - praticamente soletrei cada palavra em meio à rosnados e socos.
Senti alguma coisa - forte - me puxar para longe dele.
- Parem vocês dois - Soyla gritou. - Parecem duas crianças.
- Mas... - eu e Maykew começamos ao mesmo tempo.
- Calem a boca. Não quero ouvir nada. Eu sei o que aconteceu. - ela rosnou, colocando-se entre nós dois. - Depois vocês resolvem isso. Marianna, você volta pra casa e esfria a cabeça. Maykew você vem comigo.
Corri para casa sem ao menos me despedir de ninguém, e sem nem mesmo ouvir o fim da ordem de Soyla. A última coisa que vi, foi a cena na cabeça dela. Guilherme - lindo e perfeito, com o coração no mesmo ritmo frenético que o meu, o rosto tão assimétrico e bem desenhado quanto - segurando um urso pardo entre as mãos, e sugando seu sangue furiosamente.
Tive certeza de que era mentira. Apenas um desejo. Mas na verdade, era uma visão...

Recém - criado, Um novo integrante

Meu coração martelava em meu peito num frenesi contínuo. Ainda sim, eu podia sentir meu sangue pulsar em minhas veias.Mesmo que de forma diferente, ainda era meu sangue. Queimando cada terminação nervosa de meu corpo. Causando súbitas e involuntárias retrações de meu corpo.
Apesar de toda aquela ação involuntária e dolorida, jamais passou pela minha cabeça o arrependimento. Eu estava ciente da minha decisão, e mesmo que não tivesse, não era algo que se voltasse atrás. Não nesse tipo de coisa.
Após a mordida. Eu apenas sentia dor e mais nada. Uma pressão tão grande em meu corpo, que em poucos minutos eu estava no chão. Aos pés de minha melhor amiga. Impossibilitado de achar sustentação em minhas pernas. Com um olhar de medo, temor e culpa - e da forma mais constrangedora da minha vida - ela me pegou no colo e me levou floresta á dentro.
Meu senso de humor se fora com aquele rapaz mortal que eu era. E a partir daí eu não via
mais nada. Apenas ouvia, e raramente sentia.Tudo o que eu tinha era o fogo, lutando dentro de mim para conseguir espaço. Minha mente queria aquilo, queria a imortalidade mais que tudo. Já meu corpo... a renegava. Ele debatia-se agonizando, enquanto minha mente tentava ignorá-lo,pondo em minha visão as imagens que ainda não haviam sido consumidas pelo fogo. Passaram-se alguns minutos e eu já não ouvia o som dos pássaros nem o zumbir do vento em meus ouvidos. Apenas ouvia passos no mármore, e uma conversa ao fundo.
Com dificuldade deduzi que havíamos chegado á uma casa.
- Ele vai ficar bem - alertou uma voz tranquilizadora - Eu o vi como um de nós, fique calma Marianna.
Para tentar ajudar a Voz acalmar minha amiga,tentei dar um sorriso. Mas como de costume, deu tudo errado.
Durante aquele breve abrir de minha boca,um grito perturbador explodiu de minha garganta, ecoando sala a dentro.
Na medida em que meus rugidos de dor oscilavam.Uma delicada mão apertou a minha com força.
- Eu não queria...Eu não devia...Ter feito isto - disse a bela voz de sinos dançandes de que eu jamais esquecera.
A partir daí perdi a noção do tempo. Tudo o que eu sentia era a mão de minha amiga que não me abandova nas incessantes dores, e a tranquila Voz, que vez ou outra estava no mesmo cômodo que nós.
Mais algum tempo. Mais uma dor. Mais um aperto forte em minha mão. Agora o sangue ja cessara um pouco. Eu podia ouvir a Voz falando ao telefone, como se estivesse em outro cômodo. E também algo mais perto, como um susurro.
- "Me desculpe Mayk. Meu amigo, me desculpe." - a voz trouxe à minha mente uma sequência de imagens que a princípio estavam embaçadas e com alguns minutos ficavam nítidas. Um album particular sendo aberto em minha mente. Rostos borrados. Imagens de preocupação.
A dor tinha cessado, pelo menos naquele instante, então, forcei minha mente ao máximo para tentar identificar os rostos. Eu os conhecia. Na maioria das vezes, imagens de Mari perto de um borrão. Franzi meu cenho tentando fazer com que minha mente fosse forçada mais um pouco. Após mais um aperto de minha mão... O choque. Eu o conhecia. O borrão tomou forma. Eu o conhecia.
- Guilherme... - susurrei. Então senti a mão de minha amiga afrouchar-se à minha.
Mas o que o namorado de Mari fazia em minha mente? Eu não queria pensar nele. Então, por fim, o fogo parou em minha garganta, desfazendo-se e a deixando seca. Senti sede.
Já não tinha dor. Abri meus olhos pela primeira vez desde a floresta. Ainda deitado, a claridade das paredes claras deram fim as imagens tortuosas. Percorri com meu olhar todo o cômodo. O quarto era muito claro. Diferente do escuro da minha mente. Tive de apertar meus olhos por hábito com toda aquele luz.
A mobília era moderna e em tons claros. Com abajuis carmin que entravam num contrasrte perfeito com a cômoda. Era a espécie de quarto que eu implorara aos meus pais e eles nuncam me davam.
Ao menos Mari tinha lembrado do meu gosto. Fiz uma careta e encarei minha amiga com um sorriso torto.
- Fiquei tão feio assim? - perguntei sem graça em quanto os olhos castanhos dourados me fitavam.
Ela ignorou minha pergunta e voltou a susurrar a frase mais pronunciada desde que me mordeu.
- Me desculpe amigo. Eu não sabia que seria tão terrível. Seu sofrimento foi....- Voltei a fitar o cômodo esquecendo completamente daquelas palavras. Tudo aquilo atraia minha atenção. Era novo .
- Onde estou? - perguntei numa voz que nem mesmo eu reconheci.
- Na minha casa. - ela deu uma olhada pelo quarto também - Comprei anteontem - terminou sorrindo.
- São que horas? - perguntei novamente, sem conter minha curiosidade.
- Três da manhã. - respondeu ela me encarando.
- Não quer dormir? - perguntei sarcasticamente sem conseguir conter meu riso. Até que restara um pouco do meu senso de humor. - "É claro que ela não dorme." - pensei.
- Eu durmo sim...- ela respondeu, para meu espanto - Eu sou apenas meio - vampira. - continuou - Só que eu estava insone, graças à você.
Desviei minha visão para as grandes janelas de vidro e então tentei não pensar concientimente, afinal, ela estaria lendo meus pensamentos.
- Você já caçou hoje? - tentei puxar assunto.
- Já sim. Três alces - respondeu ela, fazendo uma careta discreta como se estivesse cheia.
Retribui o sorriso e dirigi-me - ainda meio tonto com os novos sentidos.- até duas grandes portas brancas, que pareciam dar em um closet.
Empurrei-as ancioso, e como resposta elas se chocaram contra as paredes num estalo agudo. Olhei sem graça para Mari com a cara de quem acabou de fazer besteira. Ela me encarou com as sobrancelhas levantadas naquele mesmo rosto de anjo de que eu me lembrara.
Eu apenas precisei pensar - " me desculpe por quase quebrar sua casa. " - logo ela assentiu e sorriu.
Voltei o olhar para o imenso closet e admirei com espanto outro belo anjo na parede de espelhos. Eu estava tão... Tão... Vampiro. - pensei.
- Eu concordo. - disse Mari já ao meu lado. Que ótimo lá se foi minha privacidade. Ela estava em minha mente de novo. Que droga. - franzi o cenho numa linha rígida fazendo um bico.
- Er... desculpe, se preferir eu saio. - comentou ela como quem se arrepende.
- Não. - gritei - Fique. Por favor. - eu não queria que ela saisse, e provavelmente ela sabia disso. Que eu precisava dela ali.
- Tudo bem. - ela assentiu.
Eu iria perguntar sobre aquela outra voz, que eu tanto ouvia discutindo com ela enquanto o fogo me dominava. Mas as palavras foram abafadas por minha garganta seca. Então, um chiado parecido com uma tosse baixa saiu de minha boca.
- " Estou com sede." -pensei.
- Então vamos caçar. - propôs ela com belo sorriso estendendo a mão para mim..
- Mas antes. Quero que você conheça uma pessoa.- disse ela séria.
Eu a fitei meio em dúvida. O que seria tão importante a ponto de interromper a nossa ida à minha primeira caçada? Eu iria conhecer quem afinal?
- A Voz que você tanto ouviu durante sua transformação. A vampira que está aqui em minha casa.
- "Quem?"- pensei aflito.
- A vampira mais poderosa que conheço. A minha criadora. Soyla.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Não é bom, quando você pode saltar na velocidade que quer, sem cair ou ao menos desequilibrar?

Marianna Nunes, a nova vampira, uma nova vitima ...

/continuação da Fan Fic de Soyla, da minha visão.\
"Quando acordei, o fogo já havia diminuido, meu corpo já não mais se debatia, e eu podia controlar meus músculos.
Olhei em volta, e percebi que já não estava mais na floresta onde havia sido mordida. Agora estava em um amplo e iluminado quarto. Um mosquiteiro branco, pendia do teto, deixando o sol passar em frestas por ele. Quando o sol tocava minha pele, ela brilhava, como um diamante exposto ao sol.
Levantei-me. Rápido demais. Meus movimentos ainda nao eram algo com o que eu estava adaptada. Ao fundo, eu ouvia o sol de uma música leve. Um piano. Uma sinfonia graciosa e doce envolvia o ar. Andei em direção à porta.
Muitas memórias haviam sido apagadas durante minha transformação, mas eu me lembrava da mais essencial. Meu namorado. O que eu faria agora, que mal podia ficar perto dele? Como me controlaria ao beijá-lo? O que eu faria, quando o tocasse, e ele sentisse o gelo estranho e anormal do meu corpo?
Quando dei por mim, já havia descido a longa escada de madeira clara, e estava em uma sala ampla e iluminada. Apenas um piano encontrava-se ali, e diante dele, havia ela. A minha criadora. Uma criatura tão linda, que insultava as leis naturais. Mas não eramos parte das leis naturais, então fazia algum sentido.
- Oh! Você acordou. - ela sorriu ao me ver, depois virou-se para um canto da sala e apontou-o para mim. Um espelho. - Você está melhor do que imaginei que ficaria!
Andei em direção ao reflexo estranho à minha frente. Eu mal acreditava. A menina de cabelos longos e castanhos claro à minha frente, era eu. O rosto perfeito, com linhas esculpidas e detalhadas, em uma branquidão ainda maior que a minha natural.
Mas havia algo de diferente. Algo faltava. Os olhos ainda eram castanhos.
Automaticamente levei a mão ao coração. Ainda batia - em um ritmo frenético - por algum motivo.
- Imaginei que estranharia. Inicialmente achei que isso fosse apenas comigo, mas vi que pode ser "genético" também. Meia-Vampira. - ela estava atrás de mim, e não movia o lábio ao dizer. Percebi tardiamente que ela não falara, pensara.
- Como sabia, que eu poderia ouvir o que pensa? - minha voz era linda e aguda. Uma soprano nova na pequena família.
- Eu vejo o futuro, o que queria? - ela dessa vez disse em voz alta, dando uma risada.
Minha garganta me irritou profundamente, mas meu estomago gritou mais alto.
- Não entendo, eu tenho fome ou sede? - era dificil diferenciar.
- Ambos. Você pode comer, ou se preferir, caçar. Meu predileto é o urso da montanha. Mas você pode comer ovos fritos se quiser, também.
- Quero tentar algo novo. Quem sabe um tigre, ou uma girafa. - soltei uma risada.
- Vamos logo, essa é a melhor hora. De manhã os humanos nem pensam em sair de suas casas, assim, você não corre o risco de se descontrolar.
Em poucos minutos estavamos a quilometros da mansão da minha criadora. Soyla, era seu nome.
Minha sede descontrolada me fez caçar três cervos seguidos. Eu esperava me adaptar com apenas um. Estavamos voltando para casa, quando eu o vi.
Ao longe, andando - perdido - havia um humano. Uma figura conhecida. Eu sabia pelo cheiro. Minhas memórias humanas eram vagas, mas aquele perfume era inesquecível.
Corri para o mais longe que pude antes que ele pudesse me ver daquele jeito. Ensanguentada, suja, morta de sede, e principamente, vampira.
Soyla me gritou:
- O que houve Marianna? - ela agora estava ao meu lado, correndo ao meu ritmo.
- Era meu namorado lá na floresta. Eu não quero matá-lo, então é melhor eu não me aproximar dele. Pelos menos por enquanto.
Ela não respondeu, apenas assentiu, e apontou para o leste. Para casa. Mas eu não queria ir embora. Então disse a ela que fosse sem mim e continuei correndo em alta velocidade por horas. Até que ele apareceu no meu caminho. Maykew. Ah, que saudade eu tinha dele! Haviam anos que eu não o via, mas reconheci seu rosto imediatamente, e ele ouviu minha corrida frenética. Olhou pra mim quando eu parei a sua frente, pasmo.
- Lembra de mim? - eu falei ainda distante dele. Eu sabia o que ia fazer, mas tinha medo de não suportar e acabar matando-o.
- Claro! Mari! Você está... Diferente, tão linda. - ele sabia o que eu era agora. E eu via em sua mente que ele queria ser como eu. Desejava pela rapidez, pela força... E pelo sangue.
"Eu gostaria de ser como ela." Ele pensou.
- Eu sei. E você será Maykew, você será. - andei em direção a ele, mas ele não correu, nem tentou fugir. Apenas jogou a cabeça para o lado, deixando a mostra o pescoço.
Mordi-o, e suguei freneticamente seu sangue por alguns milésimos de segundos, até me lembrar da minha missão. Com dificuldade, soltei seu pescoço, e deixei o veneno agir sobre seu corpo, enquanto o levava para casa.
Agora eramos um clã completo. Ou melhor, quase completo. Até que eu conseguisse convencer o amor da minha vida, a acreditar no que eu era, nosso clã ainda tinha uma vaga em aberto..."